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- Capítulo 15
quarta-feira, 22 de maio de 2019
Correr
era a única solução naquele momento para as duas garotas na rota 116. Conforme
os passos eram dados, cada vez mais elas se entranhavam nas trilhas fechadas da
rota. A grande montanha de Rustboro crescia a cada passo dado, exibindo sua
imponência e magnitude a quilômetros de distância. Quando já estavam sem fôlego
para correr, ambas as treinadoras pararam.
–
Onde você acha que ela foi? – perguntou Juliana enquanto tentava recuperar o
fôlego.
–
Não faço a mínima ideia – respondeu May, na mesma situação que a amiga – Não
conheço essa rota e pra completar a Whismur ainda é pequena, pode estar num
arbusto ao nosso lado que a gente não vai ver.
–
Ferrou! O que você acha que a gente faz?
–
Talvez a Skitty possa nos ajudar, ela tem um bom olfato – sugeriu a mais nova e
liberou a pokémon felino – Você se lembra daquela pokémon que vimos ser
atacada? Acho que ela precisa de ajuda. Pode tentar encontrá-la com seu olfato?
– perguntou enquanto acariciava-a por entre as orelhas.
–
Meooww – A gata deu um pequeno miado em resposta enquanto rodava pelo ambiente
a procura do cheiro que havia sentido há alguns minutos, encontrando-o
rapidamente a alguns metros de distância. Fez sinal para sua treinadora
segui-la por entre as árvores.
A
gata não correu, pelo contrário, demonstrava-se até ligeiramente cautelosa com
algo que vira ou ouvira logo à frente. Quando parou, os pelos de suas costas
estavam arrepiados e o rabo caído, balançando lentamente de um lado para o
outro, como se ele expressasse os pensamentos confusos da pequena cabeça. May
percebeu o comportamento diferente de sua pokémon e fez sinal para a amiga
fazer silêncio enquanto se aproximavam do lugar para onde Skitty as levava. O
som de duas vozes falando alertaram-lhe os sentidos quanto a algo que se
encontrava logo adiante.
Andaram
vagarosamente para dentro dos arbustos adiante onde puderam ver um casal com
roupa semelhante àquela do homem que atacara a Whismur e na frente deles um
senhor de pele morena que aparentava ter por volta dos seus 60 anos. Já era
completamente calvo, porém exibia uma longa barba grisalha. Para completar sua
aparência, usava uma calça cinzenta e camisa azul de manga longa sobreposta por
um colete rubro. May achou que o senhor lhe era terrivelmente familiar.
–
Por favor, vocês poderiam devolver meu Peeko? Ele é apenas um pokémon de
companhia, não terá serventia para vocês – pediu o velho juntando as mãos e
abaixando a cabeça em súplica.
–
Já te disse, seu velho inútil. Não sabemos onde está seu pokémon! - disse a mulher em tom raivoso – E é melhor
você sair daqui se não quiser arrumar problemas!
–
Mas eu vi um de você colocando-o numa gaiola, vocês vestiam a mesma roupa! –
argumentou o senhor – Por favor, se eu lhes causei algum problema, resolvam
comigo. Não envolvam meu Peeko.
–
Pela última vez, seu velho nojento! Se não sumir daqui vai acabar igual esse
pokémon! – O homem apontou para o chão um pouco a frente delas onde, pela
primeira vez, elas notaram uma bola de pelos rosa que estava quase imóvel no
chão.
Sob
o olhar delas, a Whismur ergueu-se com dificuldade e olhou com expressão
furiosa para os homens uniformizados. Os movimentos trêmulos pareciam entremeados
por pontadas de dor, fazendo-a dar respirações curtas e cortadas. Ao ver isso,
um bandido sorriu com deboche e sacou sua pokeball.
–
Pelo visto alguém não aprendeu, não é mesmo? Poochyena, dê mais uma lição nessa
pokémon e vamos ver se depois disso ela consegue andar! – liberou seu pokémon
lobo que partiu em direção ao bípede.
Ao
ver a aproximação do inimigo, a pequena respirou fundo e soltou um ruído estridente
que fez todos os presentes levarem as mãos aos ouvidos. O Poochyena pareceu ter
sentido ainda mais devido à audição aguçada, levando as patas à orelha.
Aproveitando-se do momento de distração do filhote de lobo, Whismur correu até
ele acertando-lhe um Pound diretamente na face, fazendo-o recuar.
–
Você não consegue resolver nada sozinho, seu imbecil? – disse a mulher furiosa
para o parceiro e sacou uma pokéball, liberando de dentro dela um pokémon
morcego roxo de pele azulada e presas afiadas. Não possuía olhos visíveis, mas
parecia se guiar muito bem enquanto batia as asas em velocidade – Use o seu
Bite para acabar com essa bola de pelos inútil.
Whismur
não esperava o aparecimento de outro adversário e em sua surpresa não teve
consciência ou forças para reagir diante da aproximação rápida do Zubat. Teria
levado o golpe em cheio se o velho não houvesse entrado em sua frente e o
levado em seu lugar, tendo o braço esquerdo perfurado pelas presas afiadas e
sendo lançado contra a pokémon rosa pela força do impacto. Foi a deixa para que
as garotas saíssem da mata e corressem em auxílio das duas criaturas
debilitadas.
–
Quem são vocês? Também querem levar uma surra para deixarem de ser enxeridas? –
A mulher falou novamente em tom debochado e May instintivamente levou a mão até
suas pokéballs para dar uma lição nos dois, mas Juliana a segurou antes que
pudesse fazer qualquer coisa.
–
Depois! Eles precisam de ajuda... – Cochichou enquanto olhava nos olhos azuis
da amiga que apenas assentiu com a cabeça, mesmo que um pouco contrariada por
dentro.
Com
esforço, conseguiram levantar o senhor que parecia ainda meio atordoado pelo
potente golpe que levara do pokémon morcego. Este ainda sobrevoava o trio pronto
para atacar novamente, se assim sua treinadora o pedisse, a mesma parecia ter
ficado irritado por ter sua provocação ignorada pelas meninas.
–
Não me ouviram falar? Pelo visto meu pokémon vai ter que dar outra lição em
vocês!
–
Espere! – gritou Juliana – Nós conhecemos esse senhor e viemos aqui para
levá-lo! Ele não causará transtornos a vocês novamente.
A
mulher olhou-as avaliando a situação, decidindo se valeria a pena ou não
deixá-las saírem ilesas dali.
–
Deixe-as Célia, já estão assustadas demais para voltarem aqui. E até voltarem
já teremos ido – finalmente o homem voltou a falar, sua parceira deu-lhe um
olhar de desgosto.
– Sumam daqui e não ousem voltar. Essa é uma
área particular na qual nenhum de vocês tem o direito de pisar – O sangue de
May fervilhou, mas ela limitou-se ajudar o senhor a caminhar enquanto Juliana
carregava a Whismur desacordada.
A passos
lentos, caminharam de volta pela trilha por alguns metros até o velho parar de
andar e tentar virar-se para trás, fazendo uma tentativa de voltar por onde
tinham vindo.
– O que estou
fazendo? Desculpem-me meninas, tenho que tirar o Peeko das mãos daqueles
larápios... – Fez força para caminhar, mas May o deteve.
– O senhor não
pode ir, eles vão machucá-lo ainda mais! – disse ela enquanto puxava-o na
direção oposta.
– Não tenho
escolha, meu companheiro está lá. Não posso abandoná-lo – protestava enquanto tentava
se livrar dos braços da menina, mas seu corpo pareceu sentir o esforço e ele
cambaleou um pouco.
– Eu não
disse? O senhor precisa descansar e seu braço está sangrando! – apontou para o
outro braço, o que não estava apoiado em seu ombro, de onde saia uma fina linha
de um líquido vermelho e viscoso – Pode até ter sido envenenado pelo Zubat.
– Puts grila!
Com toda essa situação nem tinha percebido que meu braço estava machucado –
disse o velinho com ar de espanto, um suspiro de resignação saiu por entre os
lábios – Tudo bem, existem uns amigos meus que moram em uma casa aqui nas
proximidades.
Ele guiou as
meninas por entre as árvores da rota, não era um percurso difícil depois que se
achava o caminho principal. Andaram em um ritmo um pouco lento devido ao estado
do homem e logo chegaram a uma ramificação na estrada em que uma parte seguia
direto para Rustboro e a outra se dirigia ao pé de uma montanha, revelando um
caminho que serpenteava por entre as árvores. Com um pouco mais de esforço,
eles caminharam pela rota íngreme até atingirem uma região plana na qual eles
avistaram uma bela casa de madeira com teto de cor azul.
Em frente a
casa, um rapaz jovem de pouco mais de vinte anos carregava dois grandes baldes
de água para casa, ao seu lado, um Zigzagoom caminhava alegremente. Ao perceber
a presença de outras pessoas no lugar, o rapaz parou de andar por alguns
segundos, mas quando reconheceu o homem que caminhava ao lado das garotas,
deixou os baldes no chão e correu até eles. Uma expressão de surpresa preencheu
seu rosto ao ver o estado do mais velho.
– Sr. Briney!
O que aconteceu? O que houve com seu braço? – perguntou ele com uma feição
preocupada. Vestia apenas uma camisa e sandálias comuns, o tórax desnudo
brilhava pelo contato do suor com o sol.
– Eu estou
bem, Seth. Foi uma bobagem, não se preocupe. Onde está seu avô? – O velho olhou
ao redor, como se esperasse que aquele por quem tinha perguntado surgisse do
chão para responder sua pergunta.
– Ele não está
bem não, moço. Essa ferida foi uma mordida de Zubat. Pode me ajudar a cuidar
dele? – May contradisse imediatamente, olhando de cara emburrada para o homem.
O tal de Seth assentiu e entrou no lugar da menina.
– O senhor
está sempre se metendo em problemas, não importa quanto tempo passe – riu
enquanto guiava-o na direção da casa – Mas respondendo sua pergunta, ele não
está por aqui agora. A nossa bomba de água quebrou e ele foi até a cidade
comprar uma nova, por isso estou carregando esses baldes para dentro de casa,
fica meio difícil fazer as tarefas do dia-a-dia sem água.
Ele ajudou
Briney a subir o pequeno lance de escadas para entrar na residência e fez sinal
para as garotas virem também. A sala era bem simples composta de poucos móveis
de aparência rústica, mostrando que seus moradores provavelmente não se
importavam muito com luxo. Seth fez o mais velho sentar-se em um sofá de couro
desgastado e este fez uma cara de alívio ao finalmente poder descansar o corpo
cansado.
– Você pode
colocar seu pokémon no outro sofá se precisar – falou se dirigindo a Juliana –
O aspecto dele não está dos melhores – A negra assentiu e agradeceu, sem se
preocupar em fazer a correção sobre a posse da Whismur.
Depositou a
pequena com cuidado enquanto, com ajuda de May, aplicava-lhe algumas poções e
fazia curativos. May surpreendeu-se com a habilidade com que a mais velha fazia
isso, como se já houvesse feito aquilo muitas vezes. Ia comentar isso, mas uma
voz tomou a dianteira.
– Essa
guerreirinha é muito corajosa. Poucas vezes vi um pokémon tão determinado – elogiou
o senhor, observando o cuidado da garota com o pokémon – Ela é sua mesmo?
– Não senhor –
negou Juliana e deu um pequeno sorriso – Acho que ela está mais para uma
guerreirinha estourada. Vimos um cara com as mesmas roupas daqueles dois
agredi-la sem motivo algum e quando essa bravinha foi atrás, ficamos
preocupadas com o que ele poderia fazer com ela. Fora o fato de eu ter ficado putassa e querer enforcar o pescoço
dele.
– Isso é muito
gentil da parte de vocês. Eles são pessoas realmente ruins, nem imagino o que
poderiam ter feito a ela.
– Como o senhor
foi se meter com aquelas pessoas? – perguntou May, falando pela primeira vez
dentro da casa.
– Isso é algo
que eu também gostaria de saber – Dessa vez quem falou foi Seth, adentrando o
cômodo carregando uma caixa branca de primeiros socorros. O tórax seminu fora
coberto por uma regata de cor preta – E também quem são essas pessoas.
– Na verdade,
nem eu mesmo sei direito quem eles são – respondeu Briney enquanto o outro subia
a manga da camisa do braço ferido – Eu vim para Rustboro em meu barco, como sempre
faço quase toda semana. Alimentos e combustível aqui são bem mais baratos do
que em Petalburg. Então um deles veio até mim perguntando se eu fazia
transporte de mercadorias. Não gostei da expressão do sujeito, gente ruim a
gente conhece pelo olhar, sabe? VOCÊ QUER DERRETER MEU BRAÇO, MOLEQUE? – Gritou
de repente ao sentir o garoto derramar o antisséptico na ferida.
– Só quero que
não infeccione! – defendeu-se o mais novo – Ajudaria também se o senhor ficasse
quieto!
– Está bem,
está bem. Desculpe-me! Prosseguindo... Eu disse não para o cara, mesmo se
quisesse não poderia dizer sim, pois meu barco não leva cargas, ele é pequeno e
mal dá pra levar pessoas.
– O que eles
queriam que o senhor levasse? – questionou May, cada vez mais curiosa pelo
assunto.
– Eu não sei, não
quis perguntar – Ele deu de ombros – O Peeko pousou no meu ombro nessa hora,
ele estava voando. Ele olhou com uma cara mal encarada para o meu companheiro e
me disse que devia ter cuidado ao dizer não às pessoas erradas ou aqueles que
são importantes para mim poderiam sofrer. Mandei-o ir embora dali.
– E ele foi?
– Ele não teve
muita opção, na verdade. Todos os donos de barcos naquela área se conhecem, se
ele não fosse conseguiria arrumar um grande problema com muita gente –
respondeu Briney para Juliana, que terminava de prestar cuidados para o
pokémon.
– Por que o
senhor acha que foi ele que levou Peeko? – disse Seth enquanto finalizada o
curativo no braço do mais velho.
– Peeko sempre
dorme comigo. Aquela era uma noite quente e por isso eu o deixei ficar do lado
de fora da embarcação. Apesar de ser um Wingull, ele é um pokémon caseiro,
sabe? Nunca voa para muito longe de casa ou do barco. Lá pela madrugada eu o
ouvi fazer muito barulho, como se algo o estivesse atacando e me levantei o mais
rápido que pude, mas quando cheguei lá vi apenas o vulto de um homem vestido
com roupas vermelhas correndo de lá. Eu tentei ir atrás, mas essas pernas
velhas já não têm a mesma força de antes e ele conseguiu fugir – deu um suspiro
cansado – Passei todo o dia de ontem atrás de alguém que pudesse me dar
informação sobre eles, alguém que combinasse com a descrição, até encontrar uma
moça que me disse ter visto pessoas com trajes semelhantes vindo por essa rota.
– Mas e a
polícia? – questionou Seth.
– O que eles
poderiam fazer? A polícia de hoje não é mais como a de antigamente. Além disso,
tive medo de que, ao verem que estavam sendo procurados, fizessem mal ao meu
companheiro. Peeko não é um pokémon de lutas, é só um Wingull simpático que
está comigo há muitos...
A fala do
velho foi então interrompida pela entrada de uma pequena raposa de fogo já
familiar ao grupo, seguida por Brendan com respiração ofegante. O suor escorria
pela testa e o garoto retirou a touca revelando os cabelos negros e lisos molhados
pelo suor. Ele olhou para as duas garotas ali e uma expressão de alívio
percorreu seu rosto, mas logo foi seguida por uma cara fechada ao notar Briney e
a Whismur machucada.
– Eu já ia
falar que estou surpreso por vocês não terem entrado em confusão, mas pelo
visto aparentemente já entraram... – Juliana riu com o comentário.
– Você sabe
que é nosso charme particular arrumar problemas – piscou para o garoto que
revirou os olhos.
– Por que você
veio até aqui? – Perguntou May e o menino sentiu suas bochechas esquentarem um
pouco.
– E quem
diabos é você? – Seth olhava para o garoto com cara confusa, vendo sua pequena
casa se encher cada vez mais.
– Meu nome é
Brendan – Por algum motivo o garoto se sentiu levemente envergonhado de falar,
como uma criança sendo apanhada fazendo algo que não devia – Um cara roubou a
Corporação Devon e veio para cá. Fiquei pensando que do jeito que vocês duas
são acabariam esbarrando com ele e se meteriam em problemas, então decidi vir
atrás caso... Hum... Vocês precisassem de ajuda – disse a última parte com um
dar de ombros, tentando talvez dar alguma impressão de que não se importava.
– Que
bonitinho... Veio atrás da gente! – Juliana foi a primeira a se manifestar.
– E como era
esse ladrão, meu jovem? – Briney olhava para ele com um olhar receoso, porém já
esperava a resposta.
– Não sei
muito bem, não reparei no rosto dele, mas sei que ele usava um capuz vermelho
sobre a cabeça e calças pretas – As garotas e Briney se entreolharam – O que
foi?
Elas contaram
toda a história para o garoto, desde a agressão à Whismur até a chegada a casa.
O garoto ouviu tudo sem manifestar palavra alguma, notava-se pela sua expressão
facial que não lhe agradava muito aquilo que ouvia. Para completar, elas lhe
contaram a história de Briney e como suspeitavam que o mesmo grupo houvesse
roubado-lhe o pokémon. Ao terminar de ouvir Brendan ficou quieto por alguns
segundos, bastante pensativo.
O silêncio,
porém, não chegou a durar nem sequer um minuto, pois logo um pequeno ser que
por alguns minutos fora esquecido acordou e olhou ao redor. A Whismur parecia
assustada de estar em um ambiente completamente desconhecido e rodeada de
humanos; por um segundo olhou desesperadamente pelo chão ao seu redor, como se
procurasse um local de fuga ou para se esconder, mas instantes depois sua
fisionomia mudou completamente e ela demonstrou uma feição zangada, erguendo os
braços em sinal de luta. Juliana imediatamente afastou-se
–
Ei, ei! Calma aí, amiguinha! Nós não vamos te machucar! Olha aí, nós estamos te
ajudando – apontou de vagar com os dedos da mão para os curativos que havia
posto na pokémon.
A
Whismur olhou para o próprio corpo e notou que, apesar de estar dolorida, os
machucados não doíam tanto quanto antes. Os curativos haviam sido colocados com
perícia e, nas partes onde não havia nenhum, algum tipo de gel havia sido colocado,
talvez para diminuir a dor. Ela parou de se mover e encarou a garota com uma
expressão confusa, indicando que naquele momento não sabia como reagir àquela
situação.
–
Fique por aqui e descanse, nós não vamos lhe fazer mal – continuou a conversar
com a pokémon que aos poucos pareceu acalmar-se, embora ainda apresentasse uma
face de dúvida. Por fim, sentou-se no sofá, mas permaneceu com olhos atentos aos
movimentos deles.
–
Acho que a melhor alternativa nesse momento é esperar pela polícia – comentou
Seth pensativo – Eles devem ser capazes de conseguir recuperar o Peeko e deter
esses bandidos.
–
Ou eles podem sumir com dali com o pokémon e nunca mais os veremos...
–
Brendan! – May repreendeu as palavras duras do garoto.
–
Ele está certo, May – suspirou Juliana – Também acho que talvez quando a
polícia chegar talvez eles já tenham sumido.
–
Então o que podemos fazer? Lutar contra eles? – a morena estava pensativa em
seu canto.
–
De jeito nenhum crianças! – interrompeu Briney – Mesmo que eu queira muito o
Peeko de volta, não vou permitir que entrem em algum conflito com criminosos.
–
Não se preocupe, Sr. Briney – Brendan deu um sorriso torto diante dos olhares
de todos em si – Eu tive uma ideia.
***
–
Acha que isso irá dar certo? – perguntou Juliana à May. Atrás da negra, a
pequena Whismur aguardava em silêncio.
–
Eu acho que tem que dar – A garota respondeu dando um sorriso nervoso – Ou estaremos
em sérios problemas.
Elas
estavam escondidas por trás da mesma moita pelo qual haviam observado o confronto
entre Briney e os supostos ladrões, agora com a companhia de Brendan, Whismur e
o próprio velho que não aceitou permanecer no local. Todos mentalmente
desejando que a ideia arquitetada pelo menino desse certo, embora ainda
tivessem grandes dúvidas. Brendan respirou profundamente e se dirigiu às
meninas, perguntando baixinho.
–
São esses mesmo? – Elas confirmaram com a cabeça e ele deu um pequeno aceno
positivo com a cabeça – Então vamos lá.
A
pokémon rosada, ao ouvir o comando, foi a primeira a se movimentar, indo com
bravura em direção a seus adversários. Antes que pudesse sair a vista, no
entanto, foi segurada por Juliana.
–
Você não! – Whismur se debateu irritada – Vou precisar de você!
A
garota tentou falar o mais baixo possível, no entanto não pode impedir que o
barulho da movimentação das plantas chegasse aos ouvidos do casal de criminosos
que se entreolharam. O homem foi aquele que se manifestou primeiro em tom
nitidamente irritado.
–
Quem está aí? É melhor sair ou estará com problemas!
May
e Brendan olharam um para o outro e assentiram, saindo juntos de trás dos
arbustos com pokeballs em mãos. Suor escorria da palma da mão do garoto, mas
ele se manteve firme. A dupla na frente olhou para os dois recém-chegados com
expressão ligeiramente confusa, mas esta logo foi substituída para desdém
quando reconheceram a garota.
–
Vejam só... – A mulher riu em deboche – A garotinha trouxe o namoradinho
achando que ele talvez vá resolver algo por ela.
–
Entreguem o pokémon do Mr. Briney! Ele não fez nada com vocês – May disse em
tom de raiva, fazendo os dois rirem ainda mais.
–
Ainda não sei do que você está falando, mas da outra vez disse que ia dar-lhes
uma lição e é o que irei fazer. Saia Zubat! – Célia liberou novamente seu
pokémon morcego.
–
Tentei ajudá-la, garotinha, mas acho que crianças só aprendem quando recebem
uma surra mesmo. Vamos lá, Poochyena.
Em
resposta, ambos os adolescentes lançaram suas pokeballs, liberando Skitty e
Mudkip para o campo. Os pokémon estavam com expressões sérias, mostrando que já
entendiam a gravidade da situação e estavam prontos para darem o seu melhor.
–
Poochyena, ataque aquele sapo com o Bite – O homem foi o primeiro a ordenar um
comando.
–
Defenda-se com o Water gum – O sapo respirou fundo e liberou uma grande
quantidade de água de sua boca, impedido o lobo de se aproximar.
–
Skitty, ataque o Zubat com o Icy Wind – O movimento atingiu o morcego, que deu
um pequeno guincho de dor ao sentir o frio do ataque penetrando em suas
articulações e causando dano excessivo devido a desvantagem de tipo. Sua
treinadora, porém, não deixou-se abalar, ordenando logo um Wing Attack que foi
executado imediatamente e atingiu a gata com força.
A
batalha parecia equilibrada, ambos os lados se esforçavam com movimentos
escolhidos. Skitty e Mudkip eram pokémons fortes que apresentavam até mesmo
algumas vantagens, no entanto a experiência de seus adversários em batalha era
muito maior.
Afastada
da batalha, Juliana observava tudo atentamente enquanto tentava segurava a
Whismur em seus braços com medo de que ela intervisse. Quando viu que os
oponentes dos amigos estavam distraídos, pôs em prática o plano pensado por Brendan.
Pegando a pokeball que havia lhe sido entregue minutos antes, liberou o pequeno
Ralts de May.
–
Apolo, pode me teleportar para a caverna? – perguntou ao pokémon que afirmou
com a cabeça, seguindo ordens que já haviam sido previamente passadas por sua
treinadora.
A
ideia de Brendan não havia sido exatamente aquela, na verdade. Ele pensara em
algo mais próximo de atrair os bandidos para longe dali ou afastá-los com seus
pokémons, o que seria difícil de conseguir. Mas quando May informou que seu
pokémon aprendera o Teleport, aquilo pareceu encaixar perfeitamente com a ideia
que formulara. Enquanto ele e May distraiam os dois que estavam de vigia,
Juliana entraria na caverna e tiraria o Wingull de lá sem ser notada – era um
plano arriscado, mas até então era o melhor que tinham.
Briney
não poderia lhes ajudar muito, mas ficaria de vigia caso mais deles aparecessem
ou mesmo a polícia. Além disso, tomaria conta da Whismur que teimosamente
queria segui-los para enfrentar seus agressores novamente. Vendo a situação em
o velho que estava naquele momento, Juliana não achava que ele seria capaz de
conter a rosada.
–
Whismur – Chamou a atenção da pokémon – Vamos entrar lá para salvar o Peeko e
eu preciso de sua ajudar caso haja algum problema. Você vem comigo?
–
Whiismuur! – Ela confirmou levantando os punhos em posição de luta.
–
Vai mesmo levá-la? Ela ainda está machucada – questionou Briney, observando que
o corpo da pokémon que, assim como seu braço, ainda estava enrolado em
curativos.
–
Não temos outra opção, é melhor do que ela se envolver nessa batalha aqui – ela
respondeu e o velho aceitou, mesmo que ainda relutante.
Após
isso, a garota fez um sinal para o pequeno Ralts que usou seu movimento recém-aprendido
para levá-los ao interior da caverna. Dentro dela era mais iluminado do que a
coordenadora esperava. Alguns pequenos lampiões esparsamente distribuídos pelo
lugar criavam uma iluminação tênue, mas ainda assim presente. Não havia ninguém
a vista, apenas vários caixotes isolados espalhados pelo lugar, ela se
aproximou de um deles para tentar abri-los, mas viu que estavam firmemente
pregados.
Ainda
insegura, ela começou a caminhar em direção às profundezas da caverna com Apolo
em seu ombro e a pokémon rosada atrás de si, mas a quantidade de caminhos a
confundia. Foi um movimento de orelhas de Whismur que a fez parar e refletir.
–
Você ouviu algo? Conseguir ouvir sei lá... Asas, um piado ou algo assim? – A Pokémon
virou a cabeça de lado levemente confusa, como se não entendesse exatamente do
que a garota estava falando. Juliana questionou-se por um momento o que deviam
parecer os ruídos produzidos por uma espécie de pokémon para outra – Apenas me
leve até o som que você escutou, se ouviu algum.
Whismur
andou pelo lugar a passos vacilantes, mas não demorou muito até que chegassem
até um lugar onde o número de caixas era bem maior. Em cima de uma delas havia
uma gaiola onde um pequeno pássaro de penas brancas e azuis e um longo bico
laranja e preto piando tristemente. Ao perceber a aproximação da garota, ele
começou a piar desesperadamente, aparentemente com medo de que ela pudesse lhe
fazer mal.
–
Ei, ei, Wingull! Shiii – Fez um sinal com o dedo na boca e balançou a mão para
cima e para baixo para tentar acalmar a ave – Eu vim te salvar – A ave não
parecia entender e continuou piando alto. Desesperada, a negra tentou abrir a
gaiola, mas percebeu que a mesma estava trancada com um cadeado.
–
Que droga! – murmurou para si mesma e pegou a gaiola em seus braços, teria de
levá-la assim e lá fora eles arranjariam um jeito de abri-la. Já ia chamar pelo
Ralts quando notou pela ausência da Whismur, encontrando-a perto de uma das
caixas que tentava abrir com todas as forças – O que você está...
Foi
em apenas um centímetro e a gaiola de metal que impediram que ela levasse o
golpe que veio a seguir. Um enorme pokémon canino surgido da escuridão da
caverna, provavelmente atraído pelo barulho feito pelo Wingull atacou-a com um
Fire Fang. A força do golpe fora tão forte que quase partiu a gaiola ao meio. O
pequeno pássaro, que já estava assustado, desesperou-se ainda mais, porém
pareceu decidir que Juliana era sua amiga e atravessou pelas barras retorcidas
e quentes para os braços da garota.
–
O que você pensa que está fazendo aqui? – disse a voz que ela reconheceu como o
homem que esbarrara com ela e sua amiga mais cedo. A Whismur ao seu lado
finalmente conseguira alcançar seu objetivo, abrindo a caixa e liberando uma
imensa quantidade de pokéballs no chão. No entanto, isso não pareceu mais
prender sua atenção que voltou-se toda para a voz que tinha escutado, novamente
estava furiosa.
–
Whismur, não! – gritou a garota, mas foi insuficiente para impedir a rosada de
correr na direção do pokémon inimigo que lançou-a de volta apenas com uma
patada. Finalmente o homem surgiu no circulo de luz e parecia furioso, bem como
seu enorme pokémon lobo que ela reconheceu se tratar de uma Mightyena.
–
Já estou cansada de gente que atrapalha o meu trabalho. Mightyena, mate-os! –
disse com voz fria.
Tempos
depois Juliana ainda não soube o que a fez ter o reflexo rápido o suficiente
para agarrar a Whismur e gritar por Apolo, que teletransportou-os por milésimos
de segundos antes de o adversário acertar-lhe o golpe mortal. Quando ela abriu
os olhos novamente, eles ficaram temporariamente cegos pela claridade do dia
que os atingiu. Eles haviam acabado na entrada da caverna, próximo aos bandidos
que ainda estavam envolvidos pelo batalha com May e Brendan, mas a garota ainda
estava entorpecida pela situação da qual acabara de escapar que nem sequer se
moveu.
Um
grito de May e o movimento do pássaro em seus braços a fizeram despertar para a
realidade e correr para longe dali momentos antes da figura que a atacara
surgir na entrada da caverna.
–
Vocês são uma dupla de incompetentes! Nem sequer conseguiram vencer uma dupla
de pirralhos! – disse o treinador de Migthyena que surgiu da entrada da
caverna.
Agora
eles estavam em uma situação complicada. Mudkip e Skitty haviam vencido seus
adversários, mas estavam cansados e sabe se lá quantos pokémons seus oponentes
ainda tinham. Se o terceiro homem, que aparentava ser o chefe, possuísse mais
pokémons do mesmo nível do lobo, Juliana não acreditava que eles teriam chances
de vencer.
–
Tyranitar, use o Stone Edge – Uma voz feminina vinda de sabe se lá onde gritou
um comando e uma imensa criatura semelhante a um dinossauro com pele tão dura
quanto pedra urrou, liberando uma onda de pedras imensas e poderosas da qual
Migthyena não teve nem a oportunidade de se defender.
–
O- oque? – O homem gaguejou assustado.
Os
jovens se viraram para trás para ver bela figura da líder de ginásio ao lado de
seu pokémon, juntamente com cerca de meia dúzia de policiais. Os três
indivíduos de vermelho se viraram para trás para tentar uma rota de fuga pela
caverna, mas ela já estava bloqueada por um imenso Golem. May olhou para a
líder surpresa, sabia que ela devia ser forte e que tinha pokémons bem mais
poderosos do que enfrentar, mas a discrepância entre elas agora parecia quase
absurda.
–
Vocês já causaram problemas demais na minha cidade, agora vão pagar por isso –
disse enquanto cruzava os braços e dava um sorriso.
Os
policiais então fizeram seu trabalho prendendo a todos aos três que não
apresentaram resistência, o treinador de Mightyena estava estranhamente
tranquilo. Notando que o papel deles na história finalmente chegara ao fim, os
três adolescentes sentavam-se no chão, exaustos pela situação que acabaram de
vivenciar.
-
Peeko! – O Wingull, que até então permanecera encolhido nos braços de Juliana
de repente se animou e se livrou do aperto da garota, voando na direção de seu
amado treinador que corria até ele – Meu Arceus, como senti saudades de você,
como fiquei preocupado com você – Ele abraçava o pokémon que agora fazia um
novo escândalo, só que dessa vez de emoção.
As crianças
contemplaram a cena com alegria e alívio enquanto retornavam seus pokémons para
o descanso merecido. Apenas a Whismur ainda permanecia nos braços de Juliana, a
pokémon ainda estava ferida e o golpe do pokémon lobo fora suficiente para
deixá-la fora de combate. Por sorte, não aparentava ter nenhum ferimento grave,
sendo provavelmente o impacto do golpe que a deixara naquele estado.
Quando viu que
estava tudo em ordem e as caixas aos poucos iam sendo retiradas da caverna e
seus conteúdos analisados, Roxanne se aproximou dos jovens e se sentou ao lado
de May, passando o braço em seu ombro.
–
Então quer dizer que além de grande treinadora é uma heroína também? –
perguntou com o rosto próximo ao da garota, fazendo seu rosto ficar tão
vermelho quanto fosse humanamente possível naquele momento.
–
Eu não... Eu... É que...
–
Senhora Roxanne – Um dos policiais se aproximou da líder de ginásio que afastou-se
da mais nova e recobrou a postura séria – Não havia nada na maioria das
caixotes de madeira, algumas continham pokeballs também vazias, encontramos
apenas essa caixa que parece haver pokémons dentro – disse fazendo sinal para o
objeto que carregava nos braços.
Ao
ver a mesma caixa que havia tentado abrir, a Whismur que havia acabado de acordar,
andou vagarosamente até a caixa e ficou estendendo os pequenos bracinhos
doloridos para alcançá-la. A líder ordenou que a caixa fosse colocada no chão e
a pokémon então soltou um grito estridente que vez todos levarem as mãos ao
ouvido. Poucos segundos depois, como se chamados pelos gritos, as pokeballs se
abriram revelando uma imensa quantidade de pokémons rosados semelhantes àquela
que os chamara.
–
Então finalmente descobrimos o que vem causando o sumiço da espécie na região –
comentou o policial, passando a mão pelos cabelos.
Juliana
observou a alegria da Whismur ao ver os de sua espécie e percebeu tristemente
que não teria coragem de tentar capturá-la e retirá-la do meio de sua família,
ela bem sabia o quão ruim era tê-los tomados de si. No entanto, quando a rosada
se aproximou dos mesmos, a maioria reagiu negativamente, soltando poderosos
Echoed Voices que afetaram a todos presentes, exceto a jovem Whismur que a única
dor que pareceu sentir, apesar de se a maior de todas ali, foi o sentimento de
rejeição. Ela não fez questão de insistir, parecia já estar acostumada aquilo.
–
Qual o problema de vocês? – May levantou-se furiosa, mas a única reação que
obteve dos pokémons já assustados, foi fazê-los sumirem dali.
–
O que diabos foi isso? – questionou Brendan, mas até a líder permaneceu calada,
ainda incerta da causa daquela reação pelos pokémons.
A
única que pareceu compreender ou não fez força para entender foi Juliana, que
observara a tudo calada. Levantou-se e aproximou-se da pokémon que a olhou com
expressão dura e resignada.
–
Você não precisa ficar aqui, há lugares onde você é bem vinda, mas a escolha é
sua – ela estendeu uma esfera bicolor à pokémon que ficou paralisada diante das
palavras da garota – Vai ter sua chance de mostrar seu valor.
Alguns
segundos se passaram até a pokémon respirar fundo e tocar a esfera com uma das
patas, fazendo a mesma se abrir e sugar a criatura para o seu interior, fazendo
logo em seguida o som de captura realizada com sucesso.
–
Essa foi a captura mais estranha que eu já vi – o garoto comentou, quebrando
finalmente o tom de tensão que se instalara ali.
Depois de mais um dia agitado, os três
adolescentes finalmente teriam seu merecido descanso, mas este não durará por
muito tempo, não para a nossa coordenadora cujo concurso se aproximava. O que
acontecerá nos próximos dias? Será que ela estará preparada?
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Oi Carol.
ResponderExcluirBem, gostaria de começar dizendo que foi um capítulo significativo, principalmente porque nos mostra um desfecho desse mini-arco.
Eu vou ser sincero, embora gostei da maior parte do capítulo, eu não gostei muito da maneira como teleport foi usada, mas isso daí é do criativo do autor, então okay.
Bem, achei interessante o modo como os personagens reagiram a situação, pois embora ainda correram grandes riscos, eles mostraram uma certa cautela, pensando antes de agir, e é algo que é uma evolução notável em 15 capítulos. A May e a Juliana levando o Briney pra tratar um ferimento antes de fazer algo, o Brendam pensando num plano que funcionasse em conjunto a elas. Foi uma evolução notável.
Bem, vimos interações interessantes, inclusive mais ao fim com a líder de ginásio, que revela ter um Pokémon de Johto (saporra vai mega evoluir).
Bem, acho que é isso.
Valeu e falou!
Oii Napoo!
ExcluirCara, vc sabe que eu levei décadas pra escrever esse capítulo e acabou que no decorrer dele ganhou uma importância significativa porque foi marcado de pequenos eventos que vão se interligar mais adiante com o avançar da história.
Sobre o Teleport kkkk Eu fiquei com dúvidas sobre colocá-lo aqui ou não. Uma das coisas que mais me irrita nos jogos é os pokémons saberem apenas 4 ataques porquê isso acaba limitando bastante o que podem fazer, então acabei por optar em explorar os moves do pokes ao máximo possível. Essa foi uma das maneiras, haverão outras, o Teleport vai acabar sendo um move muito utilizado por aqui rs
Na verdade, estou reparando essa evolução agora que você observou, mas é verdade. Talvez o fato de terem entrado em situações de risco e conflito tantas vezes, mesmo no início da fic tenha feito-os ficares mais atentos e cautelosos. Isso é importante, por que daqui pra frente vão precisar muuuuito disso.
Roxanne, obviamente, tinha que mostrar seu brilho no final ne. Quis dar uma valorizada nela porque as pessoas costumam desprezar um pouco os primeiros líderes, principalmente se os pokés forem do tipo pedra.
Obrigada pelo comentário, Napo. Até a próxima!
Ola Carol! estava com saudades da sua fic!
ResponderExcluirBom ver que veio um novo capítulo cheio de emoção e possíveis referencias para o futuro da fic em relação aos planos da equipe Aqua... Ou Magma pq é vermelho, mas se eu não me engano era a Aqua que estava ai nos jogos. Assim vc me confunde kkkkk, mas indiferente à equipe da vez aquele "mate-a" me arrepiou, ainda bem que a negra conseguiu sair da caverna ufa
Diferente da opinião do Napo, eu curto muito quando temos utilização de golpes não relacionados a combate e adorei o uso de Teleport ai na caverna, me fez até lembrar do Chimecho do Yin :D
Uma das minhas cenas favoritas do Capítulo foi a chegada da Roxane, adoro quando um líder de ginásio tem chance de mostrar seu verdadeiro poder, coitada da May suou frio quando viu os pokes da Roxane trololo.
Muito legal esse capítulo Carol, estou ancioso para ler o próximo, vê se não demora para trazer ele :D
Um abraço e até lá!
Hei, Anan! É bom saber que você tava sentindo falta da fic, isso mostra que ela ao menos te cativou de alguma forma, então significa que estou conseguindo aos poucos alcançar meu objetivo rs. Com relação à equipe criminosa, isso varia de acordo a qual jogo estamos falando rs, mas no Emerald é a Aqua sim, no entanto, ela não serviria aos meus propósitos iniciais, então já devo dizer que, ao menos nessa temportada, teremos a equipe Magma com um certo destaque. Outra coisa que eu quis mostrar, é que quero também ir mudando como vemos as equipes criminosas hoje em dia, elas não são bobinhas e sim perigosas e, se as pessoas não tiverem cuidado, estarão em sérios riscos.
ExcluirTeleport é um golpe funcional demais para ser esquecido rs Penso que como são criaturas vivas, golpes aprendidos podem ter outras funcionalidades que se não em batalhas.
Roxanne diva deusa mostrando seu verdadeiro potencial <3 Talvez no futuro penso em abordar ela novamente como gym leader ou no seu dia a dia, talvez em especiais para podermos ver mais desses personagens tão importantes ao desenvolvimento dos protagonistas.
Tentarei trazer o próximo o mais rápido possível. Felizmente logo entrarei de férias então vcs verão muita coisa legal por aqui.
Abraço Anan e obrigada pelo comentário!
Opa, Carol.
ResponderExcluirE mais um capítulo. Nossos aventureiros se metem novamente em problemas. Primeiro, temos a introdução de um personagem aí que provavelmente vamos ver depois.
Imagina quando o Briney descobrir que aquelas crianças invadiram a casa dele.
Mano, teleporte é muito forte se a gente não se basear nos jogos.
Como apontado pelo outros comentaristas, o grupo está realmente mais unido quando para enfrentar adversidades, apesar de que ainda estão longe de estarem unidos.
Juliana sabe como o Whismur se sente, interessante isso, não sabemos quase nada de nossa terceira ainda.
Como já disse, é bom ver vilões muito mais fortes que os protagonistas, não é como se o universo colaborasse para que eles achassem desafios no mesmo nível.
Aparição da roxanne para salvar o dia. O que me deixa a pensar, o que os protagonistas fizeram foi realmente útil?
Bom, é isso aí. Ótimo capítulo e espero ansioso o próximo!!!
Oii Alefu! Se eles não se metem em problemas, não são eles de verdade, não é? Fiquei pensando muito como colocar o Briney na história porque curto demais aquele velhinho simpático, por fim, já são dois capítulos que ele aparece, tanto diretamente quanto indiretamente rs. Foi bom ter conseguido escrever aquela ceninha do game sem ter feito algo muito chato.
ExcluirTeleport é um dos golpes mais úteis do mundo pokémon, assim como Fly e Dig, porém não vejo muito esse tipo de golpes serem valorizados em fanfics baseadas nos games, nas baseadas no animê tem bastante.
Você observou um ponto importante, apesar de eles não estarem tão ligados emocionalmente, ter passado por todas aquelas coisas talvez tenha despertado o instinto mais primitivo de todos que é o de sobreviver kkkk Isso fez eles perceberem que "Juntos e Shalow now" ficam mais fortes rs.
Essa Whismur é uma das personagens mais especiais que vou trazer aqui para vocês. Ela foi muito bem pensada e a história dela é complexa e mais pra frente vocês irão entender o motivo da Juliana a entende dessa forma.
Quando tinha desenvolvido o capítulo, pensei em colocar uma derrota dos vilões para os protagonistas, mas cara, eles são uma equipe criminosa então ao menos algum deles tinha que ser realmente forte, não é?
Se o que eles fizeram foi útil, nunca iremos saber (inclusive, nem eu), a questão foi que eles fizeram o que acharam certo, mesmo sendo arriscado e eles praticamente sendo crianças ainda. Talvez isso que torne crianças especiais, eles fazem sem se importar com as consequências só por estarem certos.
Obrigada por ter vindo por aqui, Alefu! E me desculpa a demora pra responder, a vida anda corrida demais.
Abraços!
Todo dia May, Ju e Brendan numa confusão diferente, Sr Briney aparecendo e com o braço escangalhado, mal sabe ele que os guris invadiram a casa del uns dias atrás kkkk.
ResponderExcluirEnfim eu adorei esse capítulo e gostei de ver minhas crias em ação prontos para quebrar a cara desses Magmas desgracentos ladrões de Wingull e chutadores de Whismur. Amei o uso do teleporte e você ainda me vem com Roxanne botando para quebrar com um fodendo Tyranitar. Capítulo perfeito, meu pai amado, já amei ele.
Vou pro próximo.
byee
Se esses três não arrumarem ao menos uma confusão por dia é porque o dia tá estranho, não é a toa que aquele dia na praia que deu tudo certo choveu kkk
ExcluirNossas crias tão cada vez mais guerreirinhas, nem parece que essas crianças sairam de casa esses dias. Já estão brilhando nos palcos como defensores dos pobres e oprimidos. Apolo reizinho já está começando a demonstrar a que veio, ajudando sua treinadora linda. Roxanne rainha né, cara, eu gostei tanto de escrevê-la, ela ainda terá um destino muito especial na fic.
Yooo Carol
ResponderExcluirCaraca, que capítulo cheio de ação! É bom ver que agora as confusões com a equipe vilã estão começando!
Awwwn, eu adorei ver o Brendan preocupado com as meninas, no final, he's a good boy and must be protect <3
Eu devo dizer que adorei a personalidade da Whismur, ela toda nervosinha e determinada a ajudar combinou demais com a Juliana, vou adorar ver as duas em ação <3
Sou apaixonada em como você trata os secundários, o diálogo do Briney explicando como o Peeko sumiu é tão natural que eu me senti na cena.
PROTECT PEEKO
É bom ver um final feliz!
AAAAAH, EU CONTINUO SHIPPANDO A MAY E A ROXANNE!
ELA TODA PORRADEIRA COM UM TYRANITAR E UM GOLEM MANO! AAAAAAAAAAAAAA EU BERREI <3
Parabéns pelo capítulo, miga <3
See ya
Finalmente as equipes vilãs estão agindo (ou já estavam antes?) huehue
ExcluirBrendan no fundo, mas beem no fundo é uma boa pessoa e as vezes tem suas maneiras de demonstar isso. Eu gosto tanto dessa Whismur, sei que tenho que fazer mais capítulos para dar mais atenção para ela pois ela ainda não apareceu para ter seu próprio momento de brlho na guilda. Pelo menos a Ju sendo boazinha consegue acalmar um pouco essa ferinha.
AAAAAAAA IA FALA DOS CAPS ATUAIS, MAS VC JÁ LEU. Então só vou dizer que tenho maior orgulho de ter colocado esse velhinho e ter criado uma história legal para ele. VAMOS TODOS PROTEGER O PEEKO.
Eu já disse que Roxanne e May é o casal do ano e só não via quem não queria.
Até o próximo cap, Star! Obrigada por comentar.