segunda-feira, 21 de abril de 2014
A brisa estava suave e a manhã
fresca enquanto May pedalava pela rota. O vento batia em seu rosto e balançava
seu cabelo à medida que os metros eram vencidos por ela. Enquanto pedalava, a
garota observava atentamente o caminho que percorria. No geral, o mesmo estava
deserto, exceto por alguns camponeses que via ao longe cuidando de suas
plantações; alguns acenavam alegremente quando a viam passar, pois a conheciam
ou a seu pai, outros simplesmente ignoravam.
Vez ou
outra, algum pokémon arteiro surgia em meio a grama alta, principalmente
Zigzagoons, mas logo voltavam para a mesma apressadamente. Em algum trecho do
percurso, ela quase teve a certeza de ter avistado um Linnone atravessando a
estrada, mas como fora extremamente rápido, não teve a completa certeza. Em
pouco tempo, a menina se sentiu solta e livre o suficiente para cantar uma
música que aprendera enquanto ainda era criança e logo pequenos Tailows
começaram a voar ao seu redor acompanhando com seus doces piados o ritmo da
música.
Por
volta das onze ela finalmente parou alguns minutos para descansar. Estaria em
Littleroot em menos de meia hora por isso havia tempo de folga o suficiente
para que relaxasse e deixasse sua pokémon fora da pokeball. Sentou-se e escorou
em uma grande árvore de troco escuro e pegou a Premier Ball que continha sua
Skitty. A pequena ficou feliz em ser solta mais uma vez naquela manhã e pôs-se a
correr em volta de sua treinadora enquanto farejava as delicadas flores
amarelas que podiam ser vistas entre o mato baixo.
- Em
breve chegaremos ao laboratório Skitty. Lá vou pegar minha pokedéx e então
seremos pokémon e treinadora oficialmente.
- Meoowww-
Miou a gata em resposta e se aproximou da garota para ganhar carinho,
entretanto, parou no meio de seu trajeto erguendo as grandes orelhas e olhando
de um lado para o outro como se procurasse por algo.
- O que
aconteceu Skitty? – Perguntou May, estranhando a ação de sua pokémon. Ao ver
que a mesma não lhe deu atenção e continuou a concentrar-se no som, parou de
falar e também tentou escutar algo. Não ouviu nada a princípio até que um som
fraco e distante, atrapalhado pelo soprar do vento chegou a seus ouvidos.
“
Socorro! Socorro! Alguém por favor me ajude!” O som da voz não lhe era
estranho, embora não soubesse de quem pertencia por conta da altura.
- Vamos
até lá Skitty, seja lá quem for parece estar com problemas... – Ela levantou-se
e pegou sua bicicleta e montou-a, seguindo sua pokémon que preferiu ficar no
chão para poder guiar melhor sua treinadora.
Elas
seguiram pela rota por poucos minutos até terem que adentrar as árvores beira
da estrada fazendo com que a garota tivesse de seguir andando diante da
impossibilidade de seguir de bicicleta naquele caminho irregular. Andaram
durante mais algum tempo e ouviram os pedidos de socorro mais algumas vezes até
que May reconheceu a voz e apertarem o passo. Tudo indicava que ela pertencia a
seu Padrinho que era expert em se meter em confusões e aquela com certeza seria
apenas mais uma. Vários minutos passaram-se até que ambas chegaram ao local
destinado. A cena que encontraram seria preocupante se não fosse tão cômica.
Ali na
frente da garota estava o maior pesquisador da região de Hoenn em cima de uma
árvore de tronco fino cheio de escoriações e com a roupa toda suja, sendo
acuado por dois pequenos pokémons semelhante a lobos que mal haviam chegado à
idade adulta. Possuíam pelos cinzentos por todo o corpo, exceto na barriga, na
face e na extremidade das patas onde estes eram quase negros. Seus olhos eram
da cor amarelada e as pupilas vermelho-sangue. Ambas rosnavam para o
pesquisador mostrando as presas brancas e afiadas, algumas delas inclusive,
saindo para fora dos lábios devido ao tamanho. Aqueles eram Poochyenas,
pokémons comuns nas rotas de Hoenn principalmente durante a noite.
By: Ffxazq
Os dois pokémons atacavam o
tronco da árvores com fortes investidas e May logo constatou que aquela árvore
não ia aguentar muito e que além de se machucar, seria alvo do ataque de ambos
os pokémons. Ela sabia que teria de intervir o mais rápido possível.
Abaixando-se na altura de Skitty, sussurrou para a pokémon o que ela teria que
fazer. Aquela seria a primeira batalha que fariam juntas e não poderiam falhar
ou trariam problemas para elas mesmas.
- Comece com o Fake out e ataque
a Poochyena da direita que é menor – Ordenou, sua ideia era assustar a menor e
em seguida tentar derrotar a outra. Se fossem dois contra um estaria em desvantagem.
Skitty sem contestar obedeceu ao
comando da garota e partiu em direção ás pokémons. Ambas as Poochyenas
perceberam a aproximação da pokémon mas surpreendentemente a mesma desapareceu
por poucos segundos atingindo seu alvo de surpresa e lançando-o para o lado.
Aquela era uma das melhores funcionalidades do Fake out, apesar de só poder ser
realizado no primeiro turno era um ataque surpresa quase impossível de ser
detectado ou defendido.
A
Poochyena menor encolheu-se ao ser atingida, entretanto o golpe de surpresa
pareceu ter provocado a fúria de seu parceiro que imediatamente revidou o golpe
com um Tackle afastando Skitty mais uma vez dos pokémons. A pequena gata chiou
e os pelos de seu dorso arrepiaram-se, uma reação semelhante aconteceu com Poochyena
que arreganhou as presas em um sinal de ameaça. Sem nenhuma ordem, ambos os
pokémons atacaram com Tackle resultando em danos semelhantes para ambos. May
tentou recordar-se dos ataques de sua Skitty e assim que o fez, deu um novo
comando.
By: Twapa
- Use o
Tail Whip – Poochyena já havia iniciado um segundo Tackle e, ao ter seu foco
desviado para a cauda da adversária, perdeu um pouco a direção errando-a por
pouco. Imediatamente a gata saltou alguns centímetros de distância do lobo e
logo em seguida golpeou-o com um Tackle que atingiu diretamente suas costelas.
Ele foi lançado para o lado ferido e um pouco confuso – Rápido Skitty, não o
deixe se recuperar!
Mais
uma vez seu pokémon atingiu o adversário que vendo-se quase fora de combate,
deu um leve latido para sua parceira que também estava ferida, fazendo-a se
levantar e juntos fugirem em passos rápidos para longe dali. Skitty, ao ver que
ambas foram embora, espreguiçou-se e começou a lamber as patas e esfrega-las na
cabeça numa tentativa de arrumar os pelos bagunçados enquanto sua treinadora
aproximou-se da árvore gritou para o homem que ainda estava pendurado.
- Pode
descer padrinho, elas já se foram!
Em
poucos segundos pode ouvir o som de ramos agitando-se com o descer do
pesquisador, mas um estralo seguido de um grito a fez perceber que ocorrera
aquilo que por ela havia sido premeditado por ela desde o início. O fino galho
no qual o homem sentava-se não suportou seu peso e quebrou-se, fazendo com que
o mesmo desabasse no chão com um ruído seco.
Imediatamente
ela correu em direção ao pesquisador ao lado de Skitty que também havia
acompanhado a queda. Ele já levantava-se e embora um pouco confuso, não parecia
ter se machucado muito além dos ferimentos já existentes. Ao perceber a garota
aproximando-se, sorriu.
- O
senhor está bem? Foi uma queda e tanto – Perguntou ela preocupada, acompanhada
de um pequeno miado de Skitty que aproximava-se do outro para farejá-lo. Ele
deu uma gargalhada.
- Haha!
O não se preocupe May, esse Raticate velho aqui aguenta muitas paradas. Eu
estou bem, isso não foi nada – Respondeu acariciando o pelo da gata com uma mão
e apoiando-se no chão com a outra para levantar-se, entretanto assim que
começou a mexer seu braço sentiu uma pontada de dor vindo do mesmo – Ai... Bem,
não estou tão bem assim. Devo ter torcido o braço.
Ela
ajudou-o a se levantar com cuidado e observou-o tentar tirar a sujeira da
roupa, o que, na situação em que a mesma se encontrava, era quase impossível.
Ela observou que o mesmo vestira o que uma vez fora um jaleco branco, mas que
agora parecia mais um uniforme militar sujo de lama e pedaços de folhas secas e
verdes. Ele sobrepunha uma camisa azul marinho e uma bermuda folha seca.
- Como
o senhor conseguiu irritar essas Poochyenas?
- Bem
eu... Estava fazendo uma pesquisa nessa rota pequena. Pensei que talvez
conseguisse encontrar algum pokémon diferente vivendo aqui já que a mesma faz
contato direto com o mar – Explicou ele – Mas quando eu estava caminhando
distraído sem querer tropecei na Poochyena
menor e ela e seu amigo me perseguiram por vários metros até me
encurralarem nessa árvore – Suspirou – Foi apenas um empecilho, nada que impeça
o avanço da ciência!
- E
porque simplesmente não usou um pokémon para se defender?
- Ér,
eu poderia, mas é que... O zíper de minha pasta não quis abrir então tive que
apelar para minhas pernas mesmo – Riu. Ela acenou a cabeça negativamente e
olhou ao redor observando a pequena Skitty arrastar pela alça a grande pasta atrás
de si – Oh, obrigado garota – Agradeceu ele e pegou a alça com um braço bom e
pendurou no ombro.
- Vamos
para a cidade Padrinho. O senhor precisa ir ao hospital dar uma olhada nesse
braço – Disse ela levantando sua bicicleta que havia ficado caída no chão um
pouco mais atrás e recolhendo Skitty com sua Premier Ball
-
Hospital? Não é preciso. Basta pô-lo numa tipoia e logo estará tudo bem. Já me
machuquei centenas de vezes, isso não é nada...
- O
quê? Nada disso! Nós vamos para o hospital imediatamente. Já pensou que dessa
vez possa ser algo grave? – Falou ela, preocupada com o homem. Ainda não
acreditava no quanto o mesmo poderia ser tão descuidado e despreocupado com a
própria saúde, parecia mais um adolescente problemático.
- Tudo
bem, tudo bem. Mas vamos ao Centro Pokémon e não ao hospital. A enfermeira Joy
já está acostumada com minhas fraturas e escoriações. Você pode aproveitar para
deixa-la dar uma olhada em sua Skitty – May confirmou com a cabeça concordando.
Preferia que ele fosse a um hospital, mas sabia que as enfermeiras dos Centros
Pokémons eram profissionais extremamente capacitadas e certamente saberiam como
cuidar de um braço torcido e caso fosse algo mais grave, encaminhariam o caso
para um médico.
Passaram
rapidamente pelas árvores e chegaram a estrada, mantendo um ritmo bom rumo a
cidade. Conversavam sobre banalidades, embora fosse Birch quem falava na maior
parte do tempo. Parecia animado sobre a perspectiva de sua afilhada sair em
viagem, mas lamentava que o filho não tivesse despertado o mesmo interesse. Relembrou
algumas histórias de quando ele mesmo era um treinador iniciante e começou sua
jornada, bastante animado e um pouco inseguro de sair de casa sozinho. May pode
perceber em sua voz um leve nervosismo, entretanto ignorou-o, pois
provavelmente o mesmo estava relacionado a dor que sentia no braço. Ela
permaneceu quieta a maior parte do tempo. Seu objetivo ao encontrar o Prof.
Birch, além de receber a Pokedéx era fazer algumas perguntas que tinha certeza
de que ele saberia responder; ela só não encontrava o momento certo para
fazê-las.
Em
cerca de meia hora finalmente chegaram a pequena porém famosa Littleroot. Era
uma cidade bonita, suas casas eram pequenas, porém extremamente aconchegantes e
bem decoradas diante das quais jardins e gramados bem cuidados podiam ser
vistos. Dificilmente as ruas ficavam vazias, pois sempre eram vistas crianças
brincando ou pessoas sentadas em frente a suas casas conversando com os
vizinhos. No extremo sul estava a maior atração da cidade cuja presença todos
os anos trazia centenas de viajantes: o principal laboratório pokémon de Hoenn
coordenado pelo pesquisador mais conhecido da região e também um dos mais
conhecidos do mundo, o Prof. Albert Birch.
By: Dante
Caminharam
pelas ruas calmamente. Enquanto andavam, diversas pessoas acenavam para o
pesquisador que sorria e sempre retribuía o aceno. Nenhuma delas parecia
espantava em ver o importante homem naquele estado. Sinal de que suas aventuras
e confusões nas rotas próximas já eram algo comum. Sem que a garota percebesse,
finalmente chegaram até o Centro Pokémon da cidade. Não era um prédio muito
grande, pois geralmente poucas pessoas vinham até ali. Sendo eles
principalmente de visitantes que não necessitavam de muitos cuidados ou ficavam
pouco tempo, também haviam alguns Pokémons dos habitantes da cidade que vez ou
outra apareciam por apresentar algum problema simples e os pokémons dos
laboratório, mas esses vinham raramente pois eram cuidados por lá mesmo.
Possuía paredes pintadas de branco com os dizeres Pokémon Center pintados na
lateral com a cor vermelha idêntica a cor com a qual fora pintado o teto.
Assim
que chegaram, as portas de vidro automáticas se abriram revelando o interior do
prédio. Possuía paredes pintadas de cor branca e piso amarelo claro, havia
alguns sofás espalhados para acomodar as pessoas que esperavam por atendimento.
Na parte em frente à porta havia um grande balcão vermelho e branco com um
jarro de flores decorando-o o e, ao lado do vaso uma linda mulher de cabelos
rosados e pele branca ocupava-se em escrever em alguns documentos, levantando
seu olhar apenas quando percebeu que ambos já haviam entrado.
- Prof.
Birch, como está? Não está machucado outra vez não é? – Perguntou ela
sorridente e ao mesmo tempo preocupada.
- Bem,
eu... – Começou ele ligeiramente envergonhado, esfregando a parte de trás da
cabeça com a mão boa – Na verdade, eu queria que você desse uma olhada no meu
braço. Acho que o torci – A mulher suspirou e fez um gesto para que ele se
aproximasse.
- O
senhor tem que tomar mais cuidado. Nem me lembro mais de quantas vezes veio
aqui só esse ano. Suas lesões na maioria das vezes são leves, mas em um desses
momentos descuido algo grave pode ocorrer. Já imaginou o que seria do seu filho
se algo acontece contigo? – Repreendeu ela, fazendo-o ficar um pouco sem graça.
- Er,
você tem razão. Vou tentar ficar mais atento da próxima vez – Concordou – Mas
você não precisa me tratar como senhor faz eu me sentir um velho decrépito.
Chame-me de você ou de Birch mesmo.
- Certo
Prof. Birch. Acompanhe-me então até a sala ao lado para tirar um raio X – Disse
ela, apertando algo sob o balcão fazendo com que a porta a esquerda deles se
abrisse.
-
Espere enfermeira Joy! – Chamou May com sua Premier Ball em mãos – Você pode
dar uma olhada rápida na minha pokémon? Ela enfrentou uma batalha enquanto
vinhamos para cá e eu gostaria de saber se está tudo bem.
- Claro
que posso. Apenas me dê a Pokéball que voltarei em poucos minutos – May assim o
fez e depois de observar a enfermeira e o pesquisador entrarem pela porta, se
dirigiu a um sofá e sentou-se nele.
Imaginou quando teria coragem e tempo de
abordar o homem e perguntar o que desejava. Felizmente, isso não demorou muito,
pois alguns minutos depois o pesquisador surgiu pela porta onde entrara com o
braço em uma tipoia. Vendo a cara de preocupação da menina já levantou o outro
braço e fez com a mão um sinal de que não era nada demais.
- Está
tudo bem. Como eu te disse, não era nada sério. Apenas vou ter que ficar com o
meu braço esquerdo nessa coisa por uns dias para evitar complicações. Ela
também me passou um remédio para dor e fora isso nada demais – Explicou – Ah!
Ela disse que daqui a pouco vai trazer sua Skitty. Ela está muito bem e só
precisa fazer um rápido checkup.
May
confirmou com a cabeça aliviada e em seguida respirou fundo, percebendo que
aquele era o momento perfeito para perguntar ao homem o que queria saber.
-
Preciso conversar com você padrinho...
- Estou
ouvindo May, pode falar... – Disse estranhando o tom de voz que a menina usava.
- Eu...
Eu preciso que o senhor seja sincero ao me responder essa pergunta – Respirou
fundo – Padrinho, afinal, minha mãe está realmente morta?
De
início o rosto do pesquisador travou-se pela surpresa e pelo choque provocado
pela pergunta. Em seguida, apertou as mãos e olhou para baixo, como se pensasse
numa forma de respondê-la. Sabia que aquela não era uma simples pergunta como
às que fazia quando era criança, havia um motivo pelo qual a garota desejava
saber aquilo.
- Por
que está me perguntando isso? – Perguntou ele por fim. Ela não respondeu de
início, então, depois de um tempo finalmente falou.
- Eu te
fiz só uma pergunta padrinho. Independente do que responder eu sei qual é a
verdade. Estou apenas querendo saber se posso confiar em ti ou não – Nesse
ponto, ela estava blefando. Não tinha certeza da resposta e sim uma suspeita,
mas precisava garantir que o professor não mentiria para ela. Alguns segundos
de silêncio decorreram-se novamente.
- Não.
Ela não está morta – Disse ele diretamente com uma expressão nervosa. O corpo
da menina deu um leve tremor e ela tentou manter sua oz inalterada.
- Ela
está presa? – Continuou, sabia que provavelmente o homem já sabia que a mulher
teria fugido, mas preferiu manter-se como ignorante.
- Você já
conversou com James sobre isso?
- Não –
Disse simplesmente.
- Sim,
ela foi presa pouco tempo após você ter nascido – May confirmou com a cabeça.
- Qual
foi o motivo dessa prisão? – Perguntou novamente. Birch encarou-a, olhando
profundamente em seus olhos como se tentasse desvendar o que a garota estava
pensando ou o quanto sabia. Ambos nunca viram tanta seriedade nos olhos do
outro.
- Ela
envolveu-se com a equipe Aqua a alguns anos atrás. Na época em que a equipe
Rocket e ela estavam aliadas. Envolvia algo relacionado à manipulação genética
de pokémons – Pelos seus olhos May pôde perceber que não era só isso, mas
preferiu manter-se somente com isso por enquanto.
- Certo
– Disse enquanto sentava-se e observava um ponto invisível na parede enquanto
processava as informações que acabara de receber.
- O que
pretende fazer agora então? Se está me perguntando isso provavelmente já sabe
que ela fugiu – Ela pode perceber um tom ansioso em sua voz, entretanto já
tinha uma resposta pronta para isso.
- Eu
tenho um sonho, não, mais que isso, um objetivo: vou ser a melhor treinadora de
Hoenn, e, se um dia for possível, do mundo inteiro. Não tenho em mente sair
desesperada atrás de uma mulher que eu não sei onde está e que não quer ser
encontrada, embora dentro de mim sinta que eu não deva deixar isso passar em
branco. De qualquer forma, onde quer que eu esteja, vou procurar informações
sobre ela para talvez algum dia encontrá-la, nem que seja ao menos para ver seu
rosto.
- Sabe
que seu pai e eu não podemos deixar você ir atrás de uma pessoa assim, ainda
mais uma criminosa. Se ele não te disse sobre ela antes é porque tinha grandes
motivos para isso!
- E
quais seriam esses motivos? – Perguntou ela, seus olhos pareciam ter assumido
um tom azul escuro, ouviu-se então o som de gotas caindo no teto anunciando que
chuva havia se formado, não condizendo com o céu tão claro daquela manhã. O
pesquisador não respondeu deixando de encará-la. Percebendo que o mesmo não ia
responder sua pergunta, continuou – Bem, como eu já disse. Não pretendo ir
atrás dessa mulher, ela está sendo procurada. Se a polícia não for capaz de
encontra-la, eu muito menos serei.
-
Certo. Então, vai contar ao seu pai?
- Não,
ele manteve isso escondido de mim durante anos por algum motivo e justamente
agora, quando ela fugiu, me deixou sair de casa. Se ele souber o quanto eu sei
vai me impedir de sair em jornada por não sei quantos anos. Peço que o senhor também
não conte a ele Padrinho.
- Isso
será difícil, não posso prometer-lhe uma coisa dessas – Ela suspirou.
- Bem,
eu não gosto de fazer isso, mas não me resta alternativas. Se o senhor contar e
eu voltar para casa por conta disso, darei um jeito de fugir de lá e vocês não
saberão mais notícias minhas até ter encontrado minha mãe – Ela no fundo sabia
que provavelmente não iria conseguir manter uma ameaça dessas e que o pai
conseguiria impedi-la de fugir se quisesse, mas ainda assim manteve firmeza em
sua fala. Muito tempo seguiu-se de silêncio total até que a enfermeira surgiu
por trás do balcão com a Premier Ball da garota em uma bandeja. Imediatamente
percebeu o clima tenso que pairava no local e franziu o cenho, mas não comentou
nada.
- Seu
pokémon está muito bem May. Desculpe-me pela demora – Disse colocando a bandeja
sobre o balcão. A garota levantou-se, pegou a esfera e guardou-a, agradecendo a
mulher em seguida.
- Não
tem problema. Muito brigada por tudo Srta. Joy.
- Não
há de que. Pode voltar sempre que precisar – Disse sorridente feliz pela
educação da garota.
- Isso
mesmo, obrigado por tudo – Birch levantava-se também – E até a próxima vez que
eu me machucar. Haha! – Riu – Venha comigo May, ainda preciso conversar algo
com você.
- Sim
senhor. Até logo enfermeira! – Despediram-se e saíram do prédio. Ainda caia uma
chuva leve e o céu encontrava-se um pouco escuro. Ambos seguiram um caminho que
ia para o sul.
- May,
eu decidi não contar nada para seu pai, porém em troca você terá de me contar
tudo o que fizer e tudo o que descobrir. Não quero que me esconda nada. Preciso
saber que posso confiar em você e como seu Padrinho garantir que não tome
nenhuma atitude imprudente ou desnecessária – Disse ele ainda encarando o seu.
A chuva aos poucos parava.
- Sim
senhor, farei isso então – Era melhor do que nada na opinião dela.
- Tenho
uma coisa a pedir-lhe também – Completou ele um pouco receoso.
- O
quê? – Indagou curiosa.
-
Convença o Brendan para sair em jornada contigo – Pediu.
Por um
instante a garota parou, surpresa pelo pedido inesperado. Brendan era o único
filho do Prof. Birch. Um adolescente da idade dela que fora seu colega durante
vários anos. Os dois não se davam bem e Birch sabia disso. Por que fazia um
pedido desses? Afinal, nem sabia se o garoto queria mesmo seguir carreira em um
ramo que envolvesse pokémons, pois nos últimos anos o garoto não havia
mencionado nada sobre o assunto.
- Eu...
Não. Não padrinho, por favor. O senhor sabe que não nos damos muito bem.
- Mas
vocês eram tão amigos no início – Lembrou-se com uma cara chateada.
- Isso
foi há muito tempo. O Brendan e eu... – Começou, mas parou ao ver a cara
desapontada do homem. Odiava deixar as pessoas tristes, ainda mais ele que ela
gostava tanto e que era tão bom para ela.
- Tudo
bem então. Vamos ao laboratório comigo? Preciso entregar sua pokedex – Disse
prosseguindo a caminhada e acenando para ela com a mão.
-
Espere – Ia arrepender-se por isso depois – Eu posso perguntar para ele. Não
garanto nada, apenas irei chama-lo... – A expressão do homem imediatamente
mudou e ele sorriu.
- Isso
é ótimo. Olha, aqui está a minha chave, vá até lá e converse com ele. Depois
você me liga assim que tiver resposta, ok?
- Ah,
o-ok – Confirmou um pouco nervosa perante a animação do homem pois tinha
certeza que o mesmo iria sair decepcionado. Brendan nunca ia sair em jornada,
muito menos com ela.
Caminhou
vagarosamente rumo a casa do pesquisador que não ficava muito distante dali.
Logo chegou até o local. Era uma casa simples, porém bonita. Era pintada da cor
branca e o telhado era constituído por tenhas de cor clara. Possuía dois
andares e suas portas e janelas eram todas de madeira. Havia uma pequena
chaminé de tijolos cinza na frente, próxima a garagem. Ela se aproximou da
porta e destrancou-a, ainda um pouco envergonhada de sair entrando assim na
casa dos outros.
-
Brendan? – Chamou da sala de estar. De início não obteve resposta, mas depois
de algum tempo pode ouvir uma voz ligeiramente grossa de adolescente
respondendo-a.
- Aqui
em cima – Gritou. Ela vagarosamente subiu as escadas encontrando-se no corredor
que levava para os quartos e banheiro. Pode notar que a porta de um deles
estava aberta, com uma placa de não perturbe pendurada por um prego.
O quarto
era de bom tamanho. Possuía paredes pintadas de branco e marrom e cortinas
marrom-avermelhadas na janela. Ali havia uma cama, uma guarda roupa grande,
computador além de uma televisão grande conectada a um vídeo-game de última
tecnologia. Espelhados pelo local haviam boné, mochila, bola, tênis e até uma
bicicleta encostada na parede.
Brendan estava sentado no chão
escorado na parte frontal da cama enquanto mantinha o controle do vídeo-game em
mãos tentando jogar o que parecia ser um jogo de luta. Possuía pele muito
branca que ficava ainda mais evidente com os cabelos negros como a noite. Seus
olhos eram vermelhos com sangue e o corpo magro e esguio como o de uma
adolescente que crescera demais em pouco tempo. Virou rapidamente seu olhar
para garota escondendo um pouco a surpresa por vê-la e em seguida retornou seu
olhar para o jogo.
- O quê
veio fazer aqui? Meu pai não está em casa. Você deve saber disso, pois está com
a chave dele.
- Bom
dia pra você também – Disse ela um pouco aborrecida, com certeza aquilo não
iria dar certo. Perante ao silêncio do outro, ela continuou – Soube que fez
catorze anos recentemente...
- Sim,
eu sei. Você e seu pai me enviaram um presente – Respondeu sem olhá-la – Você
veio aqui para bater papo? Se for pode ir, pois estou ocupado – Ela suspirou.
- Eu
comecei minha jornada hoje.
-
Parabéns para você. Isso com certeza foi algo que mudou minha vida... – Ela se
sentiu ofendida pelo modo de falar do rapaz, ele era grosso, arrogante e
irônico. Não sabia como iria levar aquilo até o fim.
- Você
já tem um Pokémon não é?
- Sim –
Respondeu. Ela respirou fundo, iria direto ao ponto para acabar com aquilo
logo.
- Quer
sair em jornada comigo? – Perguntou rapidamente. Isso causou tamanha surpresa
no jovem que fez o mesmo deixar o controle de lado e voltar-se para ela.
- Quê?
– Perguntou ele incrédulo. Tinha certeza que havia ouvido errado.
- Você
ouviu. Quer sair em jornada comigo? – Repetiu ela.
- Por
que isso agora? Ficou louca? – Perguntou desconfiado.
- Não
era você que quando mais novo espalhava para todo mundo que queria ser tão
famoso quanto seu pai?
- Foi
meu pai não foi? – Perguntou ele olhando de cara fechada para o chão.
- Não –
Disse ela.
= Não
minta. O que ele te ofereceu? Um Pokémon raro? Dinheiro? Metade das Fitas de
Contest da região? Não importa o que seja, se eu for quero metade – Aquilo a
irritou. O motivo que a fez ir até ali fora um pedido de seu Padrinho, nenhum
suborno do mundo valeria o suficiente para aguentar aquele garoto egocêntrico e
mal educado.
-
Informações – Respondeu entrando no jogo dele.
- De
que tipo?
- Não é
da sua conta. Já cumpri minha parte do trato, vim aqui e te chamei. Você que se
vire com sua vida – Disse levantando-se e indo em direção à porta.
- Ei
cabeçuda, espere aí – Chamou e ela virou-se. O garoto já havia retornado ao seu
jogo – Quando for ligar para o velho, diga a ele que aceitei.
-
Aceitou o quê?
- O
quê? Tapada! Aceitei sair em jornada com você! Garota sonsa.
- Mas,
mas... – Ela não podia acreditar, daria pra ter tanto azar em tão pouco tempo?
- Vá
logo, anda! E deixe a chave comigo – Disse fazendo um sinal com a mão para a
garota ir. Ela simplesmente jogou a chave testa do garoto e saiu do quarto
descendo as escadas e saindo pela porta da frente.
Todo o
começo pacífico que ela havia planejado para si no início de sua jornada
chegara ao fim. Ela agora se perguntava se seria possível que Brendan e ela
chegassem a próxima cidade sem se matar. Parecia uma missão impossível
- Senhor
Arceus, me ajude por favor!
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Preciso dizer uma coisa logo de imediato que ficou zunindo na minha cabeça na parte final do capítulo: AMEI O BRENDAN!
ResponderExcluirCara, amo personagens arrogantes e que sempre tem uma resposta seca para te dar a qualquer momento.Acho que porque eu sou assim ás vezes, mas só com meus amigos porque eles já estão acostumados com esse meu lado, com estranhos eu sou bem legal.Um paradoxo, não?
E a primeira batalha da Skitty? Digna de uma rainha (vou chama-la agora de Rainha Skitty) colocando 2 Poochyenas pra correr.Gostei da ilustração também, mostrou que por debaixo desta figura fofa,linda,maravilhosa,perfeita....existe um lado feroz, quebrando um pouco a ideia que a maioria tem sobre esse pokemon.
Eu esperava que a Dayane fosse da Equipe Magma (não me pergunte o porque) e estou ansioso para descobrir mais sobre ela, e o melhor, o encontro de mãe e filha.Épico!Fiquei no chão quando descobri que os Rockets já estão dominando as terras de Hooen também :X Danadinho eles. Parece que estão levando mesmo a sério essa história de manipulação genética (o que pode render a nós boas parcerias futuras).
Opa! As coisas começaram a tomar um novo rumo. Onde estão as coisas fofinhas, bonitinhas e burguesas dos últimos capítulos? Tivemos uma reviravolta completamente na história aqui!
ResponderExcluirTenho dito: HOENN QUE NÃO TEM BIRCH SENDO PERSEGUIDO POR UM POKÉMON NEM DEVE SER LEVADA A SÉRIO. Agora ele e a May são cúmplices. Eu fiquei curioso pra sbarrdas verdadeiras motivações dela. Toda perdida essa menina, sabe nem o que quer da vida.
Ai, ai, ai... Esse Brendan. Vai ser um excelente companheiro pra May. Alguém tem que botar essa menina nos trilhos. Tô louco pra ver qual é esse Inicial. Tomara que seja o MUDKIP (melhor Inicial de todos).
Você é incrível! ❤
Oi, meu bem! Que bom ver um comentário seu aqui. A vida de burguês acabou, agora é hora de lutar como proletariado.
ExcluirAquela cena é tão clássica que eu não podia deixar passar, afinal, como um pesquisador consegue fazer uma burrada daquelas? A May ainda está confusa sobre tudo o que está acontecendo na vida dela, procurar pela suposta mãe ainda não é uma prioridade, AINDA.
O Brendan é um chato, mas eu amo mto ele e adoro escrever suas partes da história kkk
Você que é incrível, nenem. Já to indo lá ler sua fic.
Que Brendan é esse, cara? asuhasuhsauhsauhasuhasuhuashuashuashuas O moleque é tiltadaço, educação passou longe! Eu acabei me acostumando com a imagem de um garoto mais fresco, mas você trouxe uma versão dele completamente diferente do que eu já vi! Antes educado, ele agora é um cavalo kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirA May vai precisar de uma paciência de monge pra lidar com esse garoto, mas é o mínimo que ela poderia fazer pelo Birch depois dele prometer não revelar ao James o que está acontecendo de verdade na jornada da filha dele. E também estou tentando imaginar o que o Brendan vai querer do Birch, visto que foi até fácil ele aceitar sair em jornada.
Eu já estou curioso pra saber como será desenvolvida a relação entre esses dois, que são tão diferentes que a gente tende a pensar que vai dar tudo errado kkkkkk Mas acho que você preparou alguns gatilhos para nos surpreender na medida que a história for avançando.
Até a próxima! õ/
Devo admitir que adorei escrever ele assim kkkkk Não tenho muito costume de escrever personagens cavalos então foi uma novidade pra mim também. A personalidade dele foi feita pra fazê-lo bater de frente com a May, mas há muito tempo os dois foram amigos. Quem sabe o que aconteceu?
ExcluirA May vai ter que ter muita paciência meeesmo, o problema é que ela também não é um poço de calma e muitas vezes vai se estressar também kkkk A terceira protagonista talvez dê uma amenizada nessas brigas, mas quem sabe ne.
Tudo aqui é na base na negociação e chantagem. Se o Brendan aceitou algo, não posso dizer. Talvez ele simplesmente pensava em sair em jornada rs.
Obrigada pelo comentário, Shadow! É muito bom ver você aqui.
ExcluirMe desculpe pela demora!
Nossa, amei sua quebra do Brendan clássico (Que nunca teve tanta personalidade em lugar nenhum mesmo). Colocar ele bem como rival, confrontando a May, estilo Green msm, deve dar uma dinâmica super interessante na história. Acho muito bom levar os personagens pra dão longe da versão original, dá mais autoria pra história, se afasta mais do esperado dos jogos.
ResponderExcluirÉ claro que a mãe dela está metida na Aqua (Seria ela ou a Magma). São organizações com objetivos tão esdrúxulos nos jogos que é sempre uma necessidade reestruturar elas quase completamente, hahaha. Mas com essa papo de modificação genética já abre alguns caminhos pra história.
Acho super legal; e isso é super irrelevante, mas me chama atenção; como você consegue integrar a Skitty na história de uma forma orgânica. Principalmente na primeira metade do capítulo, ela continua sempre presente, gerando aquela afeição. Eu acho super difícil fazer os leitores se apegarem aos pokémons, tenho que aprender contigo, rs.
Logo reapareço por aqui!
Heeei! Me desculpe a demora para responder seu comentário. Final de período de faculdade acaba apertando mto e quase não entro aqui.
ExcluirO Brendan clássico não teria graça kkkk Eu quero ver é o circo pegar fooogo. Brincadeiras a parte, eu não me guiei mto pelos jogos nessa parte, mesmo porque o Brendan é um personagem com sua própria história que quero trabalhar bem e ele também vai ser um personagem importante para o desenvolvimento da May.
O maior problema que vejo nessa questão de Aqua e Magma é conseguir trabalhar com ela na história, talvez dar um sentido. Vejo as organizações criminosas de Hoenn com objetivos um pouco superficiais e tentarei trabalhar melhor com eles a minha maneira, espero que dê algum resultado bom.
Acaba sendo um problema conseguirmos integrar os pokes à história principal. No início ainda é fácil, mas acaba que com a captura de mais pokes e o desenrolar da história, vai ficando mais complexo. Fico feliz que você tenha gostado do cap, me desculpe mais uma vez pela demora.
Abraços! Muito obrigada pelo comentário.
POIS DANE-SE QUE O BRENDAN É O MELHOR PERSONAGEM DESSA FANFIC BY STAR CHOICES
ResponderExcluirCarooool <3
Tudo bem? Finalmente essa longaaaaa jornada começou e eu adorei a referência aos começos dos jogos de Ruby/Sapphire que você fez. Birch melhor professor disparado ahushsuhahusahs
É chocante ver a May descobrindo tudo aos poucos e estou chocada que a mãe dela escolheu o lado Aqua da vida (não vou negar que eu também escolheria essa equipe) ahusahushuashu
MAS MEU DEUS, O BRENDAN, ESSE JEITO ESTÚPIDO E DEBOCHADO DELE! EU ADORO ESSE TIPO DE PERSONAGEM E ELE JÁ TEM UM LUGAR NO MEU CORAÇÃO <3
ATÉ A PRÓXIMA <3
Oiii Star-chan! BRENDAN CHEGOU PRA POR FOGO NO PARQUINHO. Eu gosto mto dele, aliás, gosto de todos os protagonistas pois cada um deles tem suas particularidades. Vc ainda vai conhecer o terceiro <3
ExcluirBirch rainha, resto nadinha. Professor de respeito é aquele que entra no mato com os pokémons e apanha deles. rs
Aqua melhor equipe e quem discorda sai daqui kkkk Desde minha outra fic já pensava em trabalhar com a Aqua, nessa só aprimorei meus pensamentos.
Vixi, ele vai dar mta patada durante a viagem toda. Vai roubar seu coração todinho.
Beijos, Star linda. Até a próxima <3
Oi Carol, eu já tinha lido esse cap e esquecido de comentar, mas cá estou eu.
ResponderExcluirO que posso falar desse capítulo se não que amei tudo? Já vemos nossa primeiríssima batalha Skitty vs Poochyena, um momento inesquecível, adorei. Sem falar de mais informações sobre a mãe da May, ah, amei, aaAaaAaAAaA.
E ai meu pai, o Brendan, o que falar dele se não que eu já amo ele de imediato??? Brendan, entenda, você é mais do que tudo para mim, você é meu princeso, dono de Hoenn e do meu coração.
Até o próximo capítulo, Carol.
Eu amo a Skitty e ela irá ganhar TODAS as batalhas simplesmente porque eu quero (mentira). Todo mundo está curioso pra saber mais sobre a mãe da May, mas tudo será revelado no momento certo gafanhoto.
ExcluirBrendan é o personagem que todos amamos e ao mesmo tempo odiamos. O cara que todos estão acostumados a ser gentil e fresco agora é um moleque pistola e grosso igual um cavalo.
Obrigada pelo comentário, Leucro! Até a próxima!
Eu adoro que a Skitty é o pet dela, e na hora da briga ela é O POKÉMON FEROZ! E eu quero muito ver o que vai ser revelado mais sobre a mãe dela!
ResponderExcluirEU ADOREI QUE A MAY TEM UMA FAMÍLIA DESFUNCIONAL, E AÍ ELA TEM UM ÓTIMO PADRINHO! Agora que tô escrevendo isso assim, meio que me lembrou HP, mas de um jeito diferente e especial.
Eu fiquei com muita pena do Birch quando ele fala sobre o Brendan... E O CARA GUARDA A BIKE NO QUARTO MANO?! SUBINDO A ESCADA!? Com essa pele pálida aí ele n deve nem nunca ter dado uma volta nela. Será que ele sabe andar de bicicleta?
Achei que ia ter mais treta pra ele aceitar, mas pelo jeito suspeito que ele quer agradar o pai.
Só nos resta esperar para ver o desenrolar (Ou n, já que tem mais uns 20 caps aí e eu que sou enrolado msm)
SMELL YA LATER CAROLITCHA!
Skitty perfeitinha e rainha nunca errou. Pra que melhor que um pokémon fofinho pra você dar amor, mas que depois te defenderá com unhas e dentes?
ExcluirALGUÉM CHAMA O CONSELHO DO TELAR PRA SALVAR ESSA MENINA. Só Birch é normal, ou bem, quase, deixa pra lá...
Olha, saber andar ele provavelmente sabe, mas dá pra ver o quanto ele é fitness e atlético com essa bicicleta no quarto huehue
Ele aceitou por um motivo ou não, no futuro terá sua atenção. No momento só nos esta aguentar o mini-mala em quase todos os capítulos huehue.
Obrigada pelo comentário, Kill!